BLog do dia: Reinehr.org
Esse texto foir retirado do blog Reinehr.org
BLog que vale a pena ser visitado!
(este post faz parte do projeto Nossa Opinião, em que um grupo de blogueiros de diferentes áreas e atividades desfere sua opinião acerca de um assunto comum, quinzenalmente. Leia minha opinião aqui e depois vá lá para ver a opinião dos confrades.)
Hoje somos no Brasil cerca de 180 milhões de habitantes, alguns orgulhosos de cá viverem, outros loucos para pular do barco e a maioria indiferentes ao local de morada e a tudo o mais. Com freqüência ouve-se dizer que o brasileiro é um povo que só quer cerveja, futebol e mulher pelada. Apesar de entender a metáfora, posso afirmar com certeza que minha mulher não se encaixa nesse paradigma, tão pouco quanto um bom número de pessoas que conheço.
O que se quer dizer – e neste ponto concordo – é que o brasileiro médio importa-se tanto mais com futilidades, a busca do prazer instantâneo quer seja na alimentação, ideal estético, produtos de consumo material ou intelectual (televisão) que já venham mastigados e digeridos – e já está tão disciplinado para isso – que a mudança de paradigma, para algo que lhe determine realizar um esforço ativo lhe parece estressante demais.
Esta mesma perspectiva, que agora aplico ao esforço necessário para comunicar a família de que se é um doador de órgão, para envolver os colegas de trabalho na percepção da importância de uma campanha assim, mesmo que seja organizando 1 hora de 1 semana de 1 mês por ano para debater o assunto e atualizá-lo, quer seja em sua empresa, agência de publicidade, restaurante, escola, posto de gasolina, consultório médico, dentário, psicológico...
Quando falamos de engajamento social, geralmente paramos numa etapa anterior à efetiva: interrompemos nosso movimento na afinidade: “Ei, legal! Alguém precisava mesmo tocar nesse assunto”. A etapa seguinte: “Vamos entrar em contato com o Ministério da Saúde e solicitar que eles enviem alguns folders ou banners para cá para que possamos organizar, daqui a alguns dias uma mobilização em torno do assunto?” não chega a ser desvelada. Poucos são os que, sensibilizados com a campanha chegam em casa e dizem: “Pai, mãe (ou cônjuge), vocês sabem que sou doador de órgãos e tecidos, não sabem? Se, por acaso, eu estiver em morte encefálica, gostaria de doar meus órgãos, vocês compreendem e aceitam isso?”
Para ver o resto do texto entre no site reinehr.org que vale a pena.
2 comentários:
Nossa! Veio o post inteiro pra cá! É bom sempre deixar um pouco de suspense, para que quem lhe visita vá até o blog original para ler. Questão de parceria com quem você referenda. Ah, outra coisa: o link para meu site ali em cima está redirecionando errado, para uma página do usercasch.com O que é isso?
Está melhor assim? Se vc quiser podemos tirar tudo.
Postar um comentário